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05 maio 2007

Batismo de sangue

Terça-feira passada vi a adaptação cinematográfica do livro do frei Betto, Batismo de Sangue. Fiquei muito impressionado. Não apenas com as atuações do Cassio Gabus Mendes ou do Caio Blat e do Daniel Oliveira, ainda que estejam fenomenais. Principalmente o Cassio (delegado Fleury) e o Caio Blat (frei Tito).

Tanta impressão me causou uma noite sem dormir, pensando no que foi a perseguição engendrada (eita!) pela ditadura no Brasil. Foi foda. Não tinha idéia de que fosse tanto. Às vezes escuto que na Argentina e no Chile, comparando com o Brasil, a nossa ditadura é chamada dita-"mole". Se é assim, sinto muito mas meu interesse pelo Que foi a ditadura nos países hermanos termina aqui.

Agora entendo porque as cicatrizes não fecham assim, tão facilmente. Entendo porque homenagens a generais ou coronéis ou qq porra dessas que fazem ou fizeram recentemente aqui no Brasil, como se essas pessoas fossem heróis sejam tão ofensivas aos que viveram aquela época, lutando para manterem-se fiéis às suas consciências (ou seja, sãos!), e por isso, lutando também contra um regime político imposto, de poucos, castrador, impositivo, ignorante, absurdo enfim, pra não prolongar os clichês que ainda assim não traduzem a repulsa que sinto. Agora entendo. Quer dizer, entendo um pouco...

Para quem puder, procure escutar a música Canción inútil do Attaque 77 que também fala desse tema na Argentina.

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1 Comentários:

Blogger LLi LLi disse...

Ro!! passei aqui pois lembrei do meu blog.. postei umas besteiras la e reli seu post!!!
Ainda estou com saudadess!!!
Espero que vc esteja bem!!!
Bjo grandeee

LLi

julho 14, 2007 2:39 AM  

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